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Cotidiano

Abismos inatos com vontade de tragar, oceanos de intensa infinitude.
Paz não há ao lembrar dessa pausa, faz-se escuro. Julga simples quem vê, chora amargo quem sente. Não somente pena sua dor, tão carente de amor.
Vivo todo meu cotidiano, vivo esperando outros anos. Te querer não basta para mim. Dorme, quem sabe assim o tempo passa. Descansa toda plena esperança de um dia permitir, claro o dia de te ter pra mim. Será que ainda sim resistiremos a nós dois? Será que toda calma é chama posta pra acabar? Meu pesar te entender, pensar que tudo é pra mim, um dia assim me dirás. Pra todo tempo, novos modos, pra todo amor, tudo agora.

Saal